DNA do Crime: conheça os crimes que inspiraram a 2ª temporada na Netflix

Lançada pela Netflix no dia 4 de junho, a segunda temporada de DNA do Crime não demorou muito para chegar à primeira posição entre as séries mais populares do streaming no Brasil. Com oito episódios disponíveis, a produção usa cenários nacionais para contar tramas com muita ação e reviravoltas.

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Um dos grandes trunfos da produção é saber se aproveitar do interesse pelo gênero “True Crime” para ficcionalizar histórias reais. Enquanto a primeira temporada se focou em um grande roubo ocorrido no Paraguai, os capítulos mais recentes reproduzem grandes assaltos e crimes ocorridos em território brasileiro.

Quais crimes inspiraram a Temporada 2 de DNA do Crime?

Segundo Heitor Dhalia, criador e roteirista de DNA do Crime, a série se aproveita do fato de que a realidade quase sempre é mais surpreendente do que a ficção. “Acho que, no caso específico do Brasil, a criminalidade atingiu um nível tão impressionante que as histórias também o são”, explicou ele ao Repórter Diário.

O primeiro episódio da Temporada 2 é inspirado do roubo ao Banco Central em Fortaleza, no Ceará. Ocorrido em 2005, ele foi realizado por criminosos que cavaram um túnel de 80 metros e conseguiram roubar aproximadamente R$ 164,8 milhões;No Episódio 4, DNA do Crime faz referência à “Noite de Terror em Araçatuba”, de agosto de 2021. Nela, um grupo fortemente armado explodiu caixas eletrônicos e dominou a cidade, fazendo de parte da população local como refém;Já no Episódio 8, a série se inspira na “Caçada de Confresa”, de 2023. Durante um domingo de Páscoa, um grupo criminoso tentou invadir uma empresa de transporte de valores, resultando em uma grande caçada que durou 39 dias.

Apesar de ser inspirado pelos crimes reais, DNA do Crime não tem a intenção de recriar totalmente os acontecimentos do mundo real. No episódio baseado no roubo ao Banco Central, por exemplo, o elemento retirado da realidade é o uso de um túnel escavado por bandidos — mas a resolução do caso e outros acontecimentos são totalmente fictícios.

True Crime desperta curiosidade do público, afirma diretor

Segundo o diretor Rangel, produções como a da Netflix e outras histórias com elementos do estilo “True Crime” despertam a curiosidade do público. Ao Repórter Diário, ele explicou que o gênero dá a muitas pessoas a oportunidade de vivenciar histórias que nunca vão fazer parte de seu cotidiano.

“Por conta de um código ético, de uma conduta moral e do seu lugar na sociedade. Por isso, acho que isso desperta uma curiosidade profunda”, explicou. Ele também compartilhou que a pesquisa para os temas de DNA do Crime é um processo contínuo, que se inspira tanto nas histórias de consultores quanto notícias compartilhadas em grupos de mensagens.

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