Acabou o amor: app Bumble demite 240 funcionários, mas ações sobem 12%

Na última quarta-feira (25), o Bumble anunciou um corte de 30% na sua força de trabalho global. As demissões no aplicativo para relacionamentos representam a saída de quase 240 funcionários da plataforma, e tem relação com motivos financeiros, mas pode gastar entre US$ 13 e US$ 18 milhões (Até R$ 100 milhões) em indenizações e despesas nos próximos trimestres.

Apesar da notícia desanimadora para os funcionários, as ações da companhia subiram 12% nas negociações de pré-mercado;Com a demissão em massa, é esperado que a companhia tenha uma economia anual de aproximadamente US$ 40 milhões (R$ 220 milhões);Esses valores devem ser redirecionados para maior investimento em áreas de inovação de produtos, e desenvolvimento de novas tecnologias;

Além das demissões, o Bumble revelou que aumentou a previsão de receita para o segundo trimestre do ano para um número entre US$ 244 milhões e US$ 249 milhões (cerca de R$ 1,38 bilhão). O previsto inicialmente era um valor levemente menor, entre US$ 235 milhões e US$ e R$ 244 milhões (cerca de R$ 1,3 bilhão).

Saiba mais: Tinder lança ‘Double Date’, recurso que permite marcar encontros de 4 pessoas; confira como usarBumble e outros apps de encontros têm investido em IA para auxiliar usuários a encontrar pessoas (Imagem: Bumble)

Apps de relacionamento estão em baixa?

Essa não é a primeira vez que o Bumble realiza demissões em massa. Em fevereiro de 2024, a companhia confirmou a saída de mais de 350 colaboradores, ou seja, aproximadamente 37% do grupo de funcionários. O motivo, no entanto, teve relação com as baixas receitas e a desaceleração nos gastos dos usuários.

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A falta de interesse dos usuários não é um fenômeno exclusivo do Bumble, já que aplicativos como o Tinder também viram uma queda no número de usuários. Inclusive, no ano passado um usuário brasileiro chegou a acionar o Procon por não conseguir sequer um encontro, mesmo pagando a plataforma por quatro anos.

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