Tarifas do Trump: consumidores do mundo todo poderão pagar 10% mais caro nos eletrônicos

O mercado de dispositivos eletrônicos, como smartphones, computadores, e outros produtos do segmento, deve ganhar preços mais altos em breve. A projeção, apontada pelo Taiwan Economic Daily, sugere que um aumento de aproximadamente 10% deve ocorrer nos próximos meses, devido às tarifas recíprocas de Donald Trump.

Após o choque das tarifas gigantescas para inúmeros países em abril, Trump suspendeu as taxas para um valor mínimo de 10%;Nos últimos dias, o presidente norte-americano voltou a subir o tom sobre as taxas de importação;Especulações indicam que a média nas tarifas globais deve ficar na casa dos 20%;Bens como smartphones da Apple e peças de computador podem ter aumentos de 10%, caso não haja alterações maiores nas taxas.

Em 8 de julho, na última terça-feira, Trump anunciou uma nova tarifa que taxa em 50% as remessas de cobre importado para os Estados Unidos, além de materiais como alumínio e ferro. Como esses são elementos primordialmente usados em eletrônicos, isso deve acabar encarecendo os custos de fabricação, e o aumento pode ser repassado aos consumidores.

Saiba mais: Trump anuncia taxa de 50% sobre Brasil em carta para LulaTarifas contra a China ultrapassaram 150%, mas após negociações o valor foi reduzido (Imagem: GettyImages)

Futuro incerto para as empresas?

Como Donald Trump ainda não anunciou quando as taxas em relação ao cobre serão aplicadas, e ainda não há consenso sobre quando as tarifas gerais entrarão em vigor, a data para esses aumentos ainda é nebulosa. Porém, a reportagem cita que os grandes fabricantes da cadeia de suprimentos já estão sentindo certa pressão para o aumento nos preços.

Empresas como Microsoft, Dell, HP e muitas outras solicitaram que a produção de seus itens fosse aumentada ainda no fim de 2024, já sabendo das intenções de Trump. Dessa forma, o mercado conseguiu se preparar para o pacote econômico, mas com o passar dos meses e novos aumentos, será inevitável manter os mesmos preços.

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A grande dúvida que fica é a porcentagem de aumentos que serão passadas diretamente ao consumidor. Por enquanto, ainda há certo equilíbrio para manter a competitividade, mas é provável que tenhamos novos valores nas prateleiras em um futuro próximo.

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