
17 jul Prometheus: conheça o novo super data center de IA da Meta vai comçer a operar em 2026
Na corrida pela liderança em inteligência artificial, a Meta planeja investir “centenas de bilhões de dólares” em infraestrutura computacional nos próximos anos, conforme anunciou Mark Zuckerberg na segunda-feira (14). O projeto inclui a inauguração de um super data center de IA em 2026, que receberá o nome de Prometheus.
Ele será um supercluster de IA, rede de computação avançada e complexa, desenvolvida para treinar modelos de linguagem de ponta, lidando com suas cargas de trabalho. A estrutura deverá ter 1 GW de capacidade, como explicou o bilionário em seu perfil oficial no Threads.
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Quais são os planos da Meta para IA nos próximos anos?
Mirando a superinteligência, uma versão mais avançada da IA, com capacidades superiores à inteligência humana, a gigante da tecnologia deseja ampliar significativamente sua infraestrutura na área. O aglomerado pioneiro, que estará online no ano que vem, ficará em New Albany, em Ohio (Estados Unidos).
“Na verdade, estamos construindo vários clusters multigigawatts”, afirmou Zuckerberg em uma sequência de postagens, detalhando os planos da empresa de se tornar líder do setor;Um deles é o Hyperion, que poderá escalar até 5 GW de capacidade de poder computacional ao longo de vários anos, acelerando o desenvolvimento das iniciativas de IA da companhia;Segundo o CEO, um destes novos superaglomerados terá potência suficiente para cobrir a maior parte de Manhattan, em Nova York;Zuckerberg comentou, ainda, que pretende ter a equipe mais avançada do segmento e que está pronto para investir o que for preciso.
“O Meta Superintelligence Labs terá níveis de computação líderes do setor e, de longe, a maior computação por pesquisador. Estou ansioso para trabalhar com os principais pesquisadores para avançar a fronteira”, escreveu o bilionário, se mostrando entusiasmado com o projeto.
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O Hyperion deve ser o segundo supercluster de IA da Meta a entrar em operação. Ele funcionará no Condado de Richland, na Louisiana, provavelmente estando pronto para fornecer 2 GW de capacidade até 2030, aumentando o poder computacional com o passar do tempo, de acordo com a porta-voz da big tech, Ashley Gabriel.
A Meta quer assumir a liderança do segmento de IA com investimentos bilionários. (Imagem: Getty Images)
Alta demanda energética pode ser um problema
Além da Meta, empresas como OpenAI e xAI anunciaram planos para data centers de IA recentemente, gerando preocupações em relação à alta demanda por energia elétrica. No final desta década, essas instalações devem responder por 20% do consumo energético nos EUA, conforme especialistas, contra 2,5% registrado em 2022.
Os superclusters Prometheus e Hyperion vão consumir energia capaz de abastecer milhões de residências, segundo o TechCrunch, o que pode afetar as comunidades próximas a esses data centers. Um projeto menor da dona do Facebook no estado da Georgia já deixou moradores sem água, nos últimos dias.
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Para mitigar esse tipo de problema, o presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu facilitar a aprovação de iniciativas de geração de energia que ajudariam a atender à demanda. Projetos envolvendo energia nuclear, geotérmica, carvão e gás natural poderão ter prioridade nas análises.
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