Sandman terá continuação? Criador fala sobre possível expansão do universo

Na última quinta-feira (24) chegou ao final a adaptação da Netflix para Sandman, obra que fez grande sucesso no mundo dos quadrinhos. Comandada por Allan Heinberg, que ajudou a criar os Jovens Vingadores para a Marvel, a adaptação encerrou o ciclo do protagonista Morpheus, ao mesmo tempo que deixou portas abertas para uma continuação.

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Em uma entrevista ao The Hollywood Reporter, Heinberg tratou dessa possibilidade, assim como falou sobre a polêmica envolvendo Neil Gaiman. Segundo ele, o produtor-executivo acusado de abuso sexual (e criador da obra original) não esteve envolvido com os episódios mais recentes, tampouco influenciou na decisão de encerrar a série após somente duas temporadas.

Sandman terá continuação?

Apesar de ser baseada em um quadrinho com muitos fãs, Sandman não foi exatamente o maior sucesso de audiência Netflix. Assim, seu criador afirma que, ao menos no momento, não há qualquer intenção de continuar a obra. No entanto, as coisas podem mudar dependendo dos números que os episódios recentes registrarem.

“Se tivéssemos números de Stranger Things, números de Wandinha, você pode estar certo de que haveria pessoas batendo em nossa porta e dizendo ‘precisamos de mais’”, explicou Heinberg;Segundo ele, Sandman tem um apelo mais limitado e “não é para todos”;Ele também afirma que considera a série “um milagre”, porque ela é “muito esquisita”;O criador também declarou que é muito sortudo pela possibilidade de ter feito as duas temporadas já disponíveis no streaming.

Heinberg explicou que a série Garotos Detetives Mortos, apesar de compartilhar o universo de Sandman, foi desenvolvida de forma independente. Assim, não houve o tempo ou recursos necessários para integrar melhor as duas histórias — algo que o criador considera que teria sido possível, sob circunstâncias diferentes.

Criador da série fala sobre possível expansão de seu universo

Heinberg também explicou que está deixando a série de forma relutante, já que acredita que ela tem muito potencial não explorado. Para ele, cada capítulo de Sandman é “como um filme” no qual é possível “escrever sobre as coisas mais importantes da vida humana” — e também sobre a existência de deuses.

“Nenhuma outra propriedade dos quadrinhos que encontrei é tão profunda ou ampla quanto Sandman. Não é um programa barato de fazer”, explicou. Segundo ele, caso a produção tivesse uma grande audiência na Netflix, seu desejo era continuar trabalhando nela para sempre.

“Você pode contar qualquer história em qualquer gênero, e você pode fazer isso de forma inteligente, elegante e apaixonada”, afirmou. “Foi literalmente um trabalho dos sonhos para mim, mas foi uma bênção poder trazer a história do Sonho para seu encerramento e então dar uma dica do que o futuro poderia ser caso os números estivessem ali”.

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