
29 jul Grounded 2 vale a pena no acesso antecipado? Confira review em andamento
Com um conceito interessante e bastante inspirado por filmes como Querida, Encolhi as Crianças e Vida de Inseto, Grounded foi um dos grandes acertos da Obsidian nos últimos anos. Após atrair 20 milhões de jogadores e receber diversos elogios da crítica especializada, o game está prestes a ganhar sua sequência.
Grounded 2 chega ao PC e Xbox Series S e X em acesso antecipado nesta terça-feira, 29 de julho. O título deve receber inúmeros updates antes de sua versão final ser lançada, seguindo uma trajetória parecida com seu antecessor.
A Xbox nos forneceu uma cópia, então tivemos a oportunidade de experimentar o game nas últimas semanas. Como se trata de um período de acesso antecipado e o jogo não está finalizado, vamos apenas dar apenas as nossas primeiras impressões, afinal, seria injusto fazer uma análise completa de Grounded 2 antes de seu lançamento oficial.
Confira a seguir como o jogo está em seu estado atual e se vale a pena dar uma chance no lançamento.
Encolhidos de novo
Logo de cara, dá para perceber que a Obsidian apostou em fazer uma sequência bem direta, que conta com os mesmos personagens, conceitos e muitos dos elementos de construção, sobrevivência e inimigos que conhecíamos do game anterior. Felizmente, não é nem um pouco necessário ter jogado o primeiro Grounded para entender o que está acontecendo ou para se familiarizar com seus principais elementos.
Basta saber que as mesmas crianças são encolhidas mais uma vez, só que agora em um parque em vez de um quintal. Até por isso, é possível encontrar cenários e insetos totalmente novos, além do jogo também apresentar novos conceitos ou ter como mudar elementos previamente conhecidos. Como esperado, há muitas opções de acessibilidade, especialmente para aqueles que possuem fobias com criaturas como aranhas, algo que tornaria o jogo inacessível para algumas pessoas.
O que não mudou é que Grounded 2 sabe ser brutal, especialmente nas suas primeiras horas, quando você ainda está aprendendo sobre seus arredores, os sistemas de construção, como conseguir comida e água e, especialmente, sobre como lidar com os insetos mais agressivos. Não é incomum se deparar com aranhas, mosquitos, besouros, larvas e escorpiões que te matam rapidamente e que possuem muita saúde ainda no início da sua aventura.
Mesmo se estiver apenas seguindo os objetivos principais, é necessário ter bastante cuidado durante a coleta de recursos, já que os insetos perigosos podem te ver mesmo de certa distância e tendem a te seguir por um bom tempo. Isso aumenta muito a tensão durante suas horas de jogatina, mas pode se tornar meio frustrante quando você depende de encontrar e pegar esses recursos para sequer ter como lidar com esses inimigos sem morrer em três ou menos golpes.
É claro que esse tipo de desafio não é algo fora do comum para fãs de Grounded ou de qualquer outro jogo de sobrevivência. Eu diria que o jogo até pega leve em comparação com games como Green Hell ou The Long Dark, mas acho que é algo que vale a pena mencionar para que os futuros jogadores tenham as expectativas certas se quiserem experimentar o título.
Grounded 2 sabe ser brutal, especialmente nas suas primeiras horas.
O que gostei bastante é que o game vai direto ao assunto bem cedo e te apresenta com tudo o que precisa saber bem rápido. Pelo pouco tempo com o game, é claro que ainda não tive a oportunidade de experimentar tudo o que o jogo possui no momento, mas já me surpreendi positivamente com o que vi até agora. Isso vale para a exploração dos novos cenários, para as batalhas contra inimigos, para a domesticação de insetos e tudo que foi possível descobrir, analisar e criar.
Pequenos problemas, grande potencial
Por amar jogos desse gênero, eu devo dizer que apesar de algumas frustrações no começo, eu me diverti bastante em minhas horas com Grounded 2. Especialmente quando estava mais focada em montar minha base, descobrir novas coisas para construir e testar, além de ver os cenários e insetos inéditos que o jogo tinha a me oferecer. Infelizmente ainda não tive a oportunidade de experimentar o modo multiplayer, algo que eu sempre acho perfeito para jogos de sobrevivência, mas isso deve mudar quando mais pessoas começarem a jogá-lo em breve.
É claro que por estar em acesso antecipado, o jogo ainda não conta com todos os recursos e, é claro, também tem problemas a serem resolvidos. Como dá para imaginar, eu encontrei alguns bugs (além é claro dos que tentam nos matar) e outras questões técnicas durante minhas horas com o título. Felizmente, ainda veremos muitas mudanças até sua versão final chegar, assim como aconteceu com o primeiro Grounded, que também ficou 2 anos em acesso antecipado antes de seu lançamento oficial.
Vale a pena?
A boa notícia é que, se quiser testar Grounded 2 sem se comprometer tanto, basta assinar o Xbox Game Pass para jogá-lo a partir de 29 de julho. Essa é uma ótima opção especialmente enquanto o game está sendo desenvolvido e suscetível a tantas mudanças nos próximos meses. E caso você não curta, ainda é possível aproveitar outros grandes jogos do catálogo durante o tempo de assinatura.
Eu definitivamente recomendo o game tanto para quem gostou de seu antecessor ou para quem adora jogos que envolvem sobrevivência e sistemas bastante dependentes de crafting. Mesmo que você não tenha o costume de jogar títulos assim, eu acredito que Grounded 2 vale muito a pena pelo seu conceito diferente, a menos que você tenha pavor de joaninhas gigantes, é claro.