30 jul YouTube usará IA para diferenciar contas de menores de idade e adultos

Na última terça-feira (29), o YouTube revelou que utilizará inteligência artificial e machine learning para distinguir contas de menores de idade e adultos na plataforma. Esse formato já havia sido anunciado em fevereiro deste ano e agora a ferramenta de detecção começará a ser testada nos Estados Unidos.

Inicialmente, somente um pequeno grupo de usuários passará pelo teste nas próximas semanas. Como aponta o YouTube, a tecnologia de aprendizado de máquina irá “interpretar uma variedade de sinais que nos ajudam a determinar se um usuário tem mais ou menos 18 anos”.

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A rede social explica que nesses sinais, o recurso vai buscar fatores como longevidade da conta e os tipos e categorias de vídeo mais procurados. Depois de analisar padrões desse tipo, a inteligência artificial tomará uma conclusão e determinará se aquele perfil é usado por uma criança/adolescente, ou realmente por um adulto.

YouTube que restringir que menores acessem conteúdo inadequado para determinadas idades (Imagem: GettyImages)

O que acontece com a conta de crianças e adolescentes?

Depois de toda a verificação e a conclusão do YouTube, a rede social de vídeos fará mudanças caso a conta analisada seja de um menor de idade. Propagandas personalizadas serão desligadas, e ferramentas de bem-estar digital ficarão habilitadas por padrão, além de medidas de segurança, como limitar visualizações repetitivas em certos conteúdos.

Se o algoritmo do YouTuber errar e classificar uma conta de um real adulto como de um menor de idade, há como reverter o problema;Para isso, o usuário precisará recorrer da decisão nas configurações da conta e apresentar um documento de identidade ou cartão de crédito válido;O YouTube revela que estava testando essas funcionalidades em outros mercados, mas não citou nomes.

A rede social vem investindo cada vez mais na IA, e recentemente até anunciou que os Shorts poderão gerar vídeos artificiais com a tecnologia do Veo. Por enquanto, o recurso está disponível apenas para usuários dos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia. A expectativa é que mais regiões recebam a novidade ao longo do ano.

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