Reino Unido condena à prisão ‘serial hacker’ que invadiu mais de 3 mil sites

Um hacker de 26 anos foi sentenciado a 20 meses de prisão em Rotherham, no Reino Unido. Al-Tahery Al-Mashriky já havia se declarado culpado por uma série de crimes cibernéticos, como a invasão de milhares de sites, incluindo alguns portais governamentais e até mesmo de mídias.

A prisão de Al-Mashriky, considerado um “serial hacker”, ou hacker em série (análogo ao conceito de assassino serial), ocorreu em 2022, após informações compartilhadas por autoridades dos Estados Unidos. As investigações revelaram que ele havia roubado dados de login de milhões de usuários do Facebook, além de invadir sites do governo do Iêmen, de uma agência de notícias israelense e de organizações nos EUA e Canadá.

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Ligado a grupos extremistas como ‘Spider Team’ e ‘Yemen Cyber Army’, o hacker, de acordo com as autoridades britânicas, afirmava ter invadido mais de 3.000 sites, embora o número não tenha sido totalmente verificado pela investigação. Al-Mashriky também invadiu o site do Ministério de Relações Exteriores e de Segurança do Iêmen, e o portal de notícias “Israeli Live News”.

Ideia do hacker também era mostrar conteúdos políticos ou religiosos (Imagem: GettyImages)

Hacker também roubou dados pessoais

Além dessas invasões, com o cibercriminoso também foram encontrados dados pessoais roubados de mais de 4 milhões de usuários do Facebook, além de senhas para serviços como Netflix e PayPal. Em muitos dos casos, as páginas invadidas eram alteradas para exibir mensagens políticas e religiosas.

O modo de operação do criminoso consistia em se infiltrar no site e implementar ferramentas para buscar outras vulnerabilidades;Dessa forma, ele conseguia ainda mais dados de logins, além de acessar áreas de administração dos sites;Autoridades apontam que o réu tinha informações que poderiam afetar “milhões de pessoas”.

Al-Tahery Al-Mashriky se declarou culpado de nove das dez acusações em que estava envolvido. O criminoso também teria roubado informações de login, como senhas, de serviços como Netflix e PayPal.

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