
20 ago Apple fabricará linha do iPhone 17 na Índia para amenizar gastos
Em um movimento já previsto, dadas as recentes tensões econômicas mundiais, a Apple expandirá a produção da linha iPhone para a Índia, em especial com os iPhone 17. Pela primeira vez, a empresa fabricará todos os modelos do novo aparelho, incluindo as versões Pro, em solo indiano, antes do lançamento global previsto para setembro.
O motivo dessa mudança tem relação direta com a necessidade de diminuir sua forte dependência da cadeia de suprimentos chinesa. Como a administração Trump segue de pé com as tarifas de importação fortes sobre produtos exportados da China, a Maçã quer se esquivar e sofrer menos dano possível.
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A empresa de Cupertino agora opera em cinco fábricas no país asiático, incluindo duas novas unidades administradas pelo conglomerado local Tata Group e pela Foxconn. O Grupo Tata, inclusive, deve ser responsável por até metade da produção de iPhones na Índia nos próximos dois anos.
Todos os modelos da linha iPhone 17 serão produzidos na Índia, inclusive o iPhone 17e mais baratinho (Imagem: Apple)
Remessas de iPhones da Índia subiram quase 80%
Com a fabricação da linha iPhone 17 na Índia, será preciso aguardar para ver a reação de Trump e seus aliados. No passado, o presidente norte-americano deu uma bronca no CEO da Apple, Tim Cook, já que a empresa começou a fabricar alguns iPhones no país logo após o anúncio da primeira leva de tarifas.
Uma pesquisa da agência Canalys indica que as remessas de iPhones da Índia para os Estados Unidos subiram 76% em maio;As exportações dos smartphones produzidos no país atingiram um valor de US$ 7,5 bilhões (R$ 41 bilhões) em somente quatro meses;A produção de produtos da Apple na China não deve acabar, mas será difícil ver modelos fabricados no país e exportados diretamente aos EUA.
Mesmo com essa nova decisão, a Apple já se prontificou a investir massivamente nos Estados Unidos. No passado, a empresa revelou uma aplicação financeira de US$ 500 bilhões (Mais de R$ 2,5 trilhões) para serem gastos no país nos próximos quatro anos. A companhia revelou nas últimas semanas que faria mais um investimento de US$ S$ 100 bilhões (R$ 550 bilhões).
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