X fecha acordo com ex-funcionários para suspender processo judicial por ‘calote’

O X (antigo Twitter) e Elon Musk anunciaram um acordo provisório em uma ação judicial movida por ex-funcionários que pediam cerca de US$ 500 milhões em indenizações. De acordo com a BBC, o processo coletivo envolve aproximadamente 6 mil colaboradores que foram demitidos durante o layoff em massa realizado após a compra da empresa pelo bilionário. Os trabalhadores alegam que tiveram benefícios de rescisão negados de forma indevida.

A ação foi apresentada por Courtney McMillian e Ronald Cooper, dois ex-funcionários que afirmam que a companhia não pagou as indenizações prometidas. O plano previa dois meses de salário-base, além de uma semana extra por cada ano de serviço completo. No caso de McMillian, isso significaria seis meses de remuneração, mas ela não recebeu o valor esperado.

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Na prática, muitos ex-colaboradores receberam apenas o equivalente a um mês de salário — ou, em alguns casos, nenhuma compensação.

O X não pagou as indenizações rescisórias de milhares de ex-funcionários, segundo a ação coletiva. (Fonte: Getty Images)

“As partes chegaram a um acordo em princípio e começaram a negociar os termos de um acordo de conciliação longo”, informou a BBC, citando documentos judiciais apresentados pelos advogados.

O texto ainda pede o adiamento de uma audiência marcada para setembro, a fim de garantir mais tempo para finalizar o acordo. Embora o pagamento aos trabalhadores esteja previsto no entendimento, os valores finais ainda não foram revelados.

Demissões em massa aconteceram em 2022

Os cortes que motivaram a ação judicial ocorreram logo após Elon Musk assumir o comando do Twitter em 2022. Na época, o empresário realizou uma das maiores reduções de quadro já vistas em grandes empresas de tecnologia, demitindo cerca de 6 mil pessoas, o que representava mais da metade da força de trabalho da companhia.

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