11 set Ubisoft revela detalhes sobre o futuro de Far Cry, e os fãs podem não ficar felizes

Hoje é quinta-feira, 11 de setembro, e chegou a hora de conferir o nosso Checkpoint diário com as principais novidades do mundo dos games. As notícias incluem detalhes fresquinhos sobre o futuro da franquia Far Cry, além de uma polêmica que reacende o debate sobre a relação entre videogames e armas. 

Para completar, temos também movimentações importantes em torno do aguardado Battlefield 6, que pode apostar pesado em um modo battle royale. A FromSoftware também trouxe novidades para a galera que joga Elden Ring Nightreign.

Ubisoft revela detalhes do futuro de Far Cry

A Ubisoft finalmente deu pistas mais concretas sobre o futuro de Far Cry. Durante a New Global Sport Conference, realizada na Arábia Saudita, o CEO Yves Guillemot comentou que a ideia é dar muito mais destaque ao multiplayer nas próximas entradas da franquia. Segundo ele, o objetivo é que o jogo tenha longevidade, mantendo os jogadores engajados por mais tempo.

Essas falas acabam reforçando rumores de 2023, que já apontavam para o desenvolvimento de Far Cry 7 no motor gráfico Snowdrop — o mesmo usado em The Division — e de um jogo multiplayer separado, focado em extração, ambientado nas terras selvagens do Alasca. 

Vale lembrar que Far Cry 6, lançado em 2021, ofereceu apenas coop no modo história, sem multiplayer competitivo. Desde então, a franquia voltou a ser comandada pelo estúdio de Montreal, que promoveu veteranos como Sandra Warren (VP e produtora executiva) e Drew Holmes (diretor de IP). Agora, com essa mudança de liderança e o novo foco no multiplayer, os fãs podem esperar uma fase bem diferente para a saga, o que pode não agradar todo mundo.

Battle Royale de Battlefield 6 é revelado

Falando em multiplayer, a EA finalmente apresentou os primeiros detalhes do modo Battle Royale de Battlefield 6. Segundo as informações oficiais, modo vai reunir 100 jogadores em batalhas intensas com cenários destrutíveis, veículos e todo o arsenal explosivo que é marca registrada da franquia. 

O grande diferencial fica para o chamado “anel mais mortal do BR”: um círculo de fogo que não permite brechas — se o jogador for pego por ele, está fora da partida na hora. Além disso, o sistema de progressão será baseado em classes fixas. Uma vez escolhida, a classe não pode ser trocada durante a partida, mas pode ganhar novas habilidades ao longo do jogo conforme o jogador acumula XP.Os confrontos também terão missões paralelas espalhadas pelo mapa, que podem render recompensas valiosas, como armas raras, veículos ou itens de suporte.O modo traz ainda elementos clássicos da série, como destruição tática de cenários, variedade de veículos e foco no trabalho em equipe, já que as partidas serão disputadas em esquadrões de quatro jogadores. 

A fase de testes do Battle Royale começa nesta semana, enquanto o lançamento oficial de Battlefield 6 está marcado para 10 de outubro.

Elden Ring Nightreign ganha nova dificuldade em atualização grátis

Seguindo na onda dos jogos online, a Bandai Namco liberou uma atualização gratuita para Elden Ring Nightreign, adicionando o modo Deep of Night, uma opção de alta dificuldade que promete elevar ainda mais o desafio. 

Nesse modo, os jogadores enfrentam inimigos fortalecidos, incluindo variantes raras com brilho vermelho, além de encarar um sistema de progressão chamado “Depth rating”, que deixa tudo progressivamente mais difícil conforme Nightlords são derrotados.

Além do desafio extra, o modo traz armas com novos efeitos, relíquias exclusivas e até restrições adicionais no mapa conforme o nível de profundidade aumenta. No multiplayer, os jogadores são pareados por nível de Depth, garantindo confrontos equilibrados. O update chega como uma tentativa de dar fôlego extra ao spin-off, lançado no início do ano, que apesar das críticas mistas já ultrapassou a marca de 5 milhões de cópias vendidas.

Petrobrás anuncia reality show voltado para gamers

A Petrobras anunciou a segunda edição do Energia do Game, seu reality show voltado para descobrir e valorizar talentos da criação de conteúdo gamer no Brasil. O projeto, que estreou em 2024, retorna em 2025 com uma novidade de peso: a parceria com o Prêmio eSports Brasil (PeB), a maior premiação de games e eSports da América Latina. Agora, além da disputa no programa, os finalistas terão a chance de viver uma experiência inesquecível ao participar da cerimônia oficial do PeB, marcada para 18 de dezembro.

Durante o reality, criadores de conteúdo de diferentes estilos e plataformas recebem orientação de mentores renomados da cena gamer, passando por etapas eliminatórias até a escolha do grande vencedor. A iniciativa não apenas abre portas para novos talentos, mas também reforça o papel da Petrobras em se conectar com a geração gamer por meio de inovação, inclusão e criatividade.

As inscrições para o Energia do Game Petrobras 2025 começam em 15 de setembro e vão até o dia 29. Os escolhidos terão visibilidade nacional ao lado de grandes nomes dos eSports, consolidando sua entrada no cenário profissional. Para a Petrobras, o projeto funciona como um “laboratório de inovação”, onde narrativas criativas unem o universo gamer aos valores da marca, fortalecendo ainda mais sua presença no entretenimento digital.

Borderlands 4 estreia no Metacritic com nota alta

As primeiras avaliações de Borderlands 4 já estão no ar, e o novo capítulo da franquia chegou com moral no Metacritic. O jogo estreou com nota 84, conquistando críticas positivas que destacam a consistência da fórmula looter shooter mesmo 16 anos após o lançamento do original. Embora não tenha superado o clássico Borderlands 2, o desempenho mostra que a série ainda tem fôlego e público fiel.

O resultado coloca Borderlands 4 acima de alguns títulos anteriores e confirma que a Gearbox conseguiu equilibrar ação, loot e humor sem repetir os tropeços de Borderlands 3.

Borderlands 2 – 89Borderlands 4 – 84Borderlands – 84Borderlands 3 – 81Borderlands: The Pre-Sequel – 75

Político dos Estados Unidos sugere que games têm culpa na violência com armas

O secretário de Saúde dos Estados Unidos, Robert F. Kennedy Jr., voltou a colocar os videogames no centro do debate sobre violência armada no país. Em entrevista recente, ele apontou os games como um dos possíveis fatores que estariam ligados ao aumento de massacres e tiroteios em massa desde os anos 1990, junto a questões como uso de medicamentos psiquiátricos e redes sociais. Segundo Kennedy, o Instituto Nacional de Saúde está investigando essas possíveis conexões para entender o fenômeno.

Essa não é a primeira vez que o setor de jogos é citado nesse contexto: desde o massacre de Columbine, em 1999, quando a imprensa relacionou a tragédia ao game Doom, títulos como Call of Duty e outros FPS já foram usados como bode expiatório em debates públicos. Apesar da falta de evidências científicas que comprovem uma relação direta, a fala de Kennedy reacende uma polêmica antiga, colocando novamente a indústria de games sob os holofotes em meio a uma crise de violência armada que já registrou mais de 300 casos só em 2025.

Saiba mais aqui: Games são a causa da violência com armas, diz político dos Estados Unidos

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