03 out Kindle básico de 11ª geração vale a pena? Testamos
Apesar de não ter sido o primeiro leitor digital da história, quando foi lançado lá em 2007, o Kindle revolucionou o hábito da leitura. Nesses quase 20 anos de existência, o produto converte cada vez mais até os fãs que amam o “cheiro do livro”.
Tendo chegado em sua 11ª geração, a versão básica e-reader é uma das preferidas do público principalmente por causa do seu preço e tamanho. Contudo, será que o Kindle de 2024 ainda vale a pena? Confira, a seguir, a nossa opinião sobre o dispositivo!
Boa construção
O Kindle de 11ª geração vem com uma tela antirreflexo de 6 polegadas. O display tem resolução de 300 ppi e luz integrada, que pode ser ajustada em 24 níveis de brilho. A iluminação é ótima e serve para ajustes finos dependendo do ambiente. Ou seja, em locais iluminados é possível deixar o nível no zero, enquanto no breu total você pode decidir o quanto de luminosidade você prefere.
No quesito armazenamento, o dispositivo tem 16 GB de memória, então fique despreocupado, você vai conseguir salvar milhares de livros sem nenhum problema.
Indo para a parte estética, o Kindle básico segue tendo muito destaque. A versão que eu testei foi a verde (também há a opção de preto), que pode não agradar principalmente quem prefere tons neutros ou menos chamativos. Contudo, a versão verde chama a atenção e pode até compor um cenário e se tornar um objeto decorativo.
A construção é ótima e o material, apesar de ser plástico, é muito anatômico. O dispositivo não escorrega fácil das mãos, já que ele é um pouco áspero. De acordo com a Amazon, o Kindle foi desenvolvido usando 75% de plásticos reciclados e 90% de magnésio reciclado.
Um ponto de atenção é que é preciso tomar cuidado para não deixar muitas marcas no aparelho. Em cerca de um mês e meio de uso eu já notei alguns arranhões. Então quem quiser manter protegido vai precisar comprar uma capinha, que na loja oficial da Amazon chega a custar R$ 150.
Leve seu Kindle para (quase) qualquer lugar
O Kindle é um dispositivo que leva a sério o conceito de portátil. Dadas as diferenças entre versões, ele é um aparelho extremamente leve e pequeno. A versão de 11ª geração tem apenas 158 gramas (diminuiu 3 gramas na comparação com a 10ª geração) e tem dimensões de 157,8 mm x 108,6 mm x 8 mm (altura x largura x profundidade).
Por ser extremamente compacto, ele cabe não apenas nas bolsas, mochilas e shoulder bags, mas até em bolsos de calças e shorts.
O peso é ótimo não somente para levar o aparelho de lá para cá, mas também obviamente para ler. Por causa do peso em gramas, é possível segurar o dispositivo com apenas uma mão em pé, sentado e deitado.
Agora, um ponto que você precisa prestar atenção é que ele não é à prova d’água, então todo cuidado do mundo quando for ler na beira da piscina ou na praia.
Diferente das versões do Kindle Paperwhite e Colorsoft, que vem com proteção IPX8, o Kindle básico não tem resistência à água.
Desempenho veloz
O Kindle básico de 11º geração é surpreendente mais rápido do que aparelhos de outras gerações. Eu tenho desde 2019 um Kindle Paperwhite de 10º geração e a diferença de resposta entre os dois é enorme.
A Amazon promete “trocas de página mais rápidas”, mas o fato é que em qualquer operação você terá bastante agilidade. Seja para ir para o menu, descer ou subir a biblioteca para encontrar livros, navegar pelas configurações, seja o que for. Se você já teve um Kindle mais antigo vai notar logo de cara essa diferença.
O produto mais recente também é bastante responsivo aos toques, respondendo a qualquer comando com precisão.
E outro destaque não apenas de um Kindle de 11ª geração é que qualquer praticamente qualquer pessoa consegue configurar o aparelho. Desde o primeiro momento em que você liga o aparelho, a navegação é completamente intuitiva e por isso ele é um bom produto até mesmo para pessoas idosas e crianças.
O aparelho acaba se tornando adequado para quase todos os públicos porque tem ferramentas de acessibilidade e vários níveis de configuração. Além dos níveis de luz, é possível mudar tamanho das letras, fonte, layout, tem modo escuro, bluetooth para conexão com fone de ouvido para audiolivros ou VoiceView (leitor em voz alta para pessoas com deficiência visual), dicionário de inglês e português e muito mais.
O Kindle de 11ª geração vale a pena?
O Kindle básico de 11ª geração é uma recomendação meio óbvia para leitores assíduos. Apesar da tão lembrada paixão pelo “cheirinho” do livro, um leitor digital é o melhor meio para garantir que sua biblioteca possa ser levada para praticamente qualquer lugar.
Além de um aparelho elegante, bonito e de boa construção, o Kindle pode servir até mesmo como um dispositivo para decorar seu ambiente quando você não estiver lendo.
Outro grande destaque do aparelho é a bateria. A Amazon promete até 6 semanas com uma recarga se você ler meia-hora por dia com Wi-Fi desligado. Contudo, nos nossos testes, em um mês e meio de leitura quase diária de pelo menos uma hora, a bateria ainda tinha quase 20%.
Um dos poucos pontos de atenção em relação ao Kindle básico de 11ª geração é o preço. Ele é vendido por cerca de R$ 600 (à vista) e R$ 630 (parcelado) na Amazon, valor que considero salgado.
Uma dica nesse sentido é ficar de olho nas promoções e grandes datas como Prime Day, já que a Amazon geralmente oferece seus produtos proprietários com valores mais em conta no período.
O Kindle básico é o dispositivo ideal para quem nunca teve nenhum leitor digital ou quem quer começar nessa vida de leitor com a maior praticidade e portabilidade possível.